BondyBH est un espace d'échange entre des étudiants français et brésiliens participant à des projets de création multimédia. A Bondy, dans la banlieue parisienne, deux classes du Lycée Jean Renoir développent des projets autour de l'immigration et de la mondialisation. A Belo Horizonte, dans le centre du Brésil, des étudiants apprennent, grâce aux ateliers de l'ONG Oficina de Imagens, à utiliser des outils multimédias pour créer des sites, des photos et des vidéos sur les droits humains.

mercredi 20 mai 2009

Célébrité / Celebridade



Le site d'information Rue 89 vient de publier un article sur le projet Vues-migratoires et la relation que les jeunes de la première ES entretienent avec la culture française.



Um site de informação bem conhecido na França (Rue 89) acaba de publicar um artigo com os alunos da classe première ES do Lycée Jean Renoir.

O artigo começa explicando o projeto vue-migratoires para, em seguida, lançar uma discussão sobre a nacionalidade francesa e a relação dos filhos de imigrantes com a cultura francesa. O título do artigo retoma um trecho do depoimento de Moussa (autor do projeto sobre o Chile): "Ser de origem estrangeira não quer dizer mais nada".

Fehrat fala sobre suas origens curdas e Said comenta sua relação com o País de seus pais (Argélia). Thomas diz que nunca tinha pensado sobre os riscos que o pai e o tio correram até fazer o trabalho sobre o Chile. Em seguida, o jornalista pergunta aos jovens o que significa para eles a nacionalidade francesa.

Moussa : « Eu vou pedir a nacionalidade francesa. O fato de ainda não ter a nacionalidade francesa não me incomoda. Mas eu quero pedir assim mesmo porque eu quero me alistar. Além do mais, não é porque você é francês que você tem o controle."

Thomas : « Quando eu estou aqui, eu sou francês. Quando eu estou no Chile, eu me sinto chileno. Eu vou pra lá quase todos anos, em fevereiro. Eu vou me informar para ver como conseguir a dupla nacionalidade. Poder dizer que eu sou chileno quando eu estiver por lá »

Para finalizar o artigo, o jornalista pergunta aos jovens o que significa "ser de origem estrangeira".

Manon, francesa (pai português e mãe francesa): « Isso não quer dizer muita coisa. Na nossa sala, são poucos os que não têm origem estrangeira."

Alexandre, filho de pais franceses: « Tem que nos procurar no fundo da sala"
Thibault, filho de pais franceses: « Eu percebi que, na nossa idade, muitos amigos se colocam a questão de escolher entre duas culturas. Há uma grande revindicação com relação ao País dos pais »

Ferhat : « Minha mãe me diz o tempo todo para não esquecer quem eu sou. »

Saïd : « O que quer dizer isso? Eu sou de origem francesa, são meus pais que são de origem estrangeira! Eu sou de Bondy, eu sai da barriga da minha mãe na França. Eu não me sinto nem um pouco argeliano »

Youcef, nascido na França, pais argelianos: « Pra mim, isso não faz sentido. Eu nasci aqui, eu me sinto francês. »

Moussa : « Francês de origem estrangeira, isso não quer dizer mais nada. Isso pode significar algo para os que vieram. Não para quem nasce na França »

Manon : « Ė. De qualquer forma, nós temos nossas origens »
Moussa : « Não, porque você não fala português! »

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